quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Arquitetura e eficiência energética na escola de Monserrate
















A renovada Escola Secundária de Monserrate

A Secundária de Monserrate está prestes a completar 123 anos e o seu atual edifício 47. Depois de passar por profundas obras de qualificação e ampliação, eis que a renovada Monserrate vai ser novamente “inaugurada”.
Num investimento de cerca de 16 milhões de euros a escola foi alvo da primeira intervenção de fundo da sua história.
“A atual Escola Secundária de Monserrate tem as suas raízes na primeira escola Industrial e Comercial que existiu no distrito de Viana do Castelo. Fundada com a designação de Escola de Desenho Industrial de Viana do Castelo, por decreto de el-rei D. Luís em 13 de junho de 1888. Inaugurou em 21 de outubro de 1888 num dos mais belos edifícios do século XVIII, o palácio que foi do Tenente de Armas General Luís do Rego Barreto e, à data da aquisição pelo Estado, em 24 de março de 1878, propriedade de D. Isabel Cândida Neves, viúva de Sebastião da Silva Neves e sogra do poeta e secretário-geral do Governo Civil, Guerra Junqueiro. O primeiro director da Escola foi o escultor Serafim de Sousa Neves que havia sido professor da Academia das Belas Artes do Porto onde fora discípulo e companheiro de Soares dos Reis, e cujo nome anda também ligado à fundação do Museu Regional de Viana do Castelo, onde tem uma sala que lhe é consagrada pela valiosa coleção de louça de Viana que lhe pertencera e a Câmara adquiriu à família deste artista e coleccionador...”
http://www.parque-escolar.pt/escolas/escola-secundaria-monserrate/escola-monserrate.pdf

As obras de requalificação, iniciadas em junho de 2009 estão concluídas num investimento que ronda os 16 milhões de euros. A inauguração está prevista para este sábado às 15 horas, para já com a presença confirmada da Ministra da educação.
O espaço escolar em Monserrate duplicou de 7 para 14 mil metros quadrados. Os jardins interiores, os espaços exteriores, a cantina que serve cerca de 500 refeições diárias, são apenas alguns exemplos que levam o diretor do estabelecimento a considerar que hoje o edifício «parece mais uma universidade do que uma secundária».
O projecto foi desenhado pelo arquiteto Francisco Marques Franco que privilegiou «soluções inovadoras» e de eficiência energética. A luminosidade é um dos aspetos sublinhados por José Carvalhido da Ponte, atual diretor.
O aproveitamento das águas pluviais para os autoclismos e a instalação de painéis solares e fotovoltaicos são alguns exemplos de soluções inovadoras.
Em termos de climatização, a escola «foi toda embrulhada em esferovite, para não deixar entrar o frio». Há ainda tetos acústicos em todo o edifício, uma solução «particularmente importante» para os professores, «já que se farão ouvir muito melhor com metade do esforço que atualmente são obrigados a fazer».
(...) Criada em 1888, a Secundária de Monserrate foi alvo da primeira «intervenção de fundo». (...) A remodelação dotou ainda a Secundária de Monserrate de uma nova zona de laboratórios, o centro de recursos, oficinas e salas de arte, centro de aprendizagem, biblioteca e ginásio com salas de aeróbica e musculação.
Fonte: Rádio Alto Minho (04.05.2011)

Proposta de atividade
Tendo em conta o texto e a visita guiada que efectuou à escola secundária de Monserrate, responda às seguintes questões:

Qual foi a primeira designação da atual escola de Monserrate?

Quantos anos tem de existência a escola de Monserrate, e quantos no atual edifício?

Identifique o nome do primeiro e do atual diretor da escola de Monserrate.

Exponha as principais inovações de eficiência energética na requalificação da escola de Monserrate, referidas no texto.

Em termos de luminosidade como caracteriza a escola visitada. Pensa que há um há bom aproveitamento da luz solar? De que modo? Justifique a sua resposta.

O som e os ruídos foram aspetos considerados pelo arquiteto. Explique quais foram as opções ou soluções aplicadas para melhorar estes aspectos.

Em termos de climatização apresente algumas das soluções encontradas para o isolamento climático do edifício-escola visitado.

«A cor que durante muito tempo só teve finalidades estéticas, passou a ter também finalidades e funcionalidades práticas».
Justifique esta afirmação, esclarecendo que tipo de finalidades e funcionalidades tem a cor na escola de Monserrate.

«Considerada a cor do equilíbrio, o verde é a cor que menos fadiga a vista pois é o equilíbrio entre o calor e o movimento do amarelo e a estática e a frieza do azul. Estimula o silêncio e pode ajudar a amenizar o stress».
Durante a visita guiada apercebeu-se do uso da cor verde em algum espaço do edifício? Em que espaços? Diga qual foi a explicação do arquiteto para o uso desta cor?

Esclareça quais as principais opções do arquiteto relativamente à cantina da escola.

Indique algumas das valências que pode ter o Auditório da escola de Monserrate.

Destaque no Pavilhão desportivo o que considerou mais importante ou mais relevante para a prática do desporto?

Na área dos laboratórios e oficinas quais foram as regras de segurança tidas em conta? Qual foi a informação dada pelo arquiteto que lhe pareceu mais importante? Justifique a sua resposta.

Dos jardins e espaços exteriores visitados, escolha um e diga porquê.

Reflita e tome posição: que espaço ou opções mais gostou e menos gostou. Fundamente a sua opinião.


Os formadores,
Céu Costa, Ana cristina Oliveira, Fatima Couto e Filipe Lima

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011


Uma Sociedade em Busca de Medida
Publicado na Visão em 7 de Março de 2002

Perante a turbulência das rupturas e das continuidades, os portugueses estão divididos entre a vontade de navegar e a vontade de ancorar. Navegar significa viajar para onde o quotidiano não dói. Ancorar significa ter a certeza da segurança contra as tempestades do risco. Uma e outra vontades apelam para tipos de sociedade em que nós, portugueses, ainda hoje apenas vivemos parcialmente. A vontade de navegar apela à sociedade de consumo, sobretudo dos consumos culturais. A vontade de ancorar apela à sociedade dos direitos. Quanto à vontade de navegar, é evidente a tendência para o crescimento dos consumos culturais e das práticas de lazer dos portugueses, muito associada ao crescimento das classes médias urbanas, ao aumento dos níveis médios de escolarização e à intensificação destas práticas entre as camadas juvenis. É manifesto, ao longo dos últimos trinta anos, o domínio esmagador das práticas culturais realizadas na esfera doméstica e, portanto, a sua prevalência relativamente às que se dirigem para o espaço público. Entre as práticas domésticas, destaca-se claramente a televisão que é, a uma distância muito grande de todas as outras, a actividade cultural que maiores taxas de consumo revela. A televisão apresenta-se, de resto, como o produto cultural de consumo socialmente mais transversal. O peso esmagador que os consumos televisivos ocupam nos consumos culturais dos portugueses enuncia um traço importante da cultura de massas no nosso país. É que embora, do lado da oferta, seja visível a expansão crescente de outras expressões da cultura de massas (cinema, imprensa, livro, música), a verdade é que elas são hoje muito pouco massificadas entre nós. Do lado dos consumos, só a televisão parece constituir-se como um campo de inequívoca afirmação da cultura de massas em Portugal.
O que estes dados sobre os consumos culturais não revelam é a diferenciação social no acesso à cultura. Navegar para longe do quotidiano penoso continua a ser entre nós um privilégio de alguns. O nível de instrução, a condição sócio-profissional, a idade e a residência (urbana ou rural) continuam a ser factores muito diferenciadores no acesso à cultura.
Para além disto, os dados apresentam ainda alguns pormenores que vale a pena reter: a crise do teatro, bem manifesta na queda continuada da frequência; a quebra do cinema até meados da década de noventa, ajudada pela concorrência do vídeo e televisão, e a recuperação a partir de então, muito auxiliada pelo incremento dos consumos juvenis e pelo surgimento das salas multiplex em espaços comerciais, onde a dimensão convivial e lúdica parece ser um factor crucial para impulsionar a apetência pela cultura; a tendência ténue, mas visível, para o aumento dos hábitos de leitura, que não deve ser desvinculada da intensificação da aposta governamental, sobretudo no último governo, na expansão da rede nacional de bibliotecas; a alteração no mercado editorial, com aumento dos títulos editados (e portanto com diversificação da oferta), mas redução das tiragens, atestando as limitações do mercado nacional; os baixos níveis de leitura de jornais, que não deve iludir no entanto a recente expansão do mercado das revistas (temáticas e orientadas para públicos segmentados).
Em mais uma manifestação de como a sociedade portuguesa se furta a ser lida de modo simplista pelos dados quantitativos que dela se extraem, é importante ter em conta que os dados relativos ao número de horas despendido em diversos tipos de actividades (inquérito aos usos do tempo) não ilustram cabalmente a importância que as práticas de lazer com maior componente de sociabilidade e convivialidade desempenham nos hábitos dos portugueses. Na verdade, se é certo que, de modo geral, as chamadas "saídas culturais" têm uma baixa expressão entre os portugueses, quando comparadas com os consumos culturais domésticos, uma excepção deve ser aberta para as práticas de saída de cariz mais convivial, que revelam em geral forte expressão entre nós: saídas em família ou com amigos para passeio (nos parques, praia, centros comerciais, centros das cidades), para restaurantes, visitas entre amigos e familiares. Esta dimensão, se é certo que de um certo ponto de vista pode reflectir um prolongamento do espaço doméstico fora da casa (muitas vezes para outras casas), enuncia também uma propensão para o uso do espaço público que os indicadores relativos às formas culturais mais convencionais parecem negar. E não será esta mais uma dimensão - a dimensão expressiva - da sociedade-providência?
Os portugueses navegam, pois, como podem e à sua maneira. Não navegam à toa e é bem evidente a vontade de ancorar. E a vontade de ancorar significa consumir ou divertir-se sem o espectro do desemprego ou da desvalorização da pensão de reforma, sem o risco de ocorrência de despesas incomportáveis na educação dos filhos, na manutenção da saúde da família, sem o medo de ser vítima de fraudes imobiliárias ou outras, de crimes, acidentes ou ilegalidades sem receber indemnizações devidas. Estas âncoras pressupõem nas sociedades modernas a vigência ampla e eficaz de uma sociedade de direitos. (…)
Boaventura de Sousa Santos
http://www.ces.uc.pt/opiniao/bss/042en.php

Proposta de Actividade:
1. A partir do texto de Boaventura de Sousa Santos, identifique os factores diferenciadores no acesso ao consumo cultural.

2. A partir do texto, identifique qual o produto cultural de consumo de massas e explique as razões de tal facto.

3. Elabore uma apresentação utilizando os programas PowerPoint ou Movie Maker sobre o tema: Consumos culturais e gastos energéticos.
- Neste trabalho deve:
•Identificar os gastos energéticos relacionados com os equipamentos utilizados em consumos culturais (televisão, leitor de cd’s, videogravador, rádio…)
•Comparar situações e opções diversas em termos de consumos culturais e respectivos dispêndios energéticos.
•Relacionar os gastos energéticos com as práticas culturais e os estilos de vida.
•Identificar situações associadas à necessidade de transmissão de informação sobre os consumos energéticos eficientes.
•Explicitar a importância e os modos de transmissão de informação deste género, através dos meios tecnológicos disponíveis.
•Enumerar as boas práticas em termos de consumo energético que podemos ter no nosso dia-a-dia.
Nota importante: O seu trabalho deve ter um cariz interventivo, ou seja, deve convencer/persuadir as outras pessoas a adoptar práticas de eficiência energética.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

“Persépolis” é a história comovente de uma menina que cresce no Irão durante a Revolução Islâmica. É através dos olhos da precoce e extrovertida Marjane, de 9 anos, que vemos a esperança de um povo ser destruída quando os fundamentalistas tomam o poder, forçando as mulheres a usar o véu e mandando para a prisão milhares de pessoas.
Inteligente e destemida, Marjane consegue fintar os “guardas sociais” e descobre o punk, os Abba e os Iron Maiden. Mas, quando o seu tio é cruelmente executado e as bombas começam a cair sobre Teerão durante a guerra Irão/ Iraque, o medo diário que invade o quotidiano do Irão torna-se palpável.
Realizadores: Marjane Satrapi e Vincent Aronnaud 2007 (95’) M12
Actividade:
1. A infância de Marjane é marcada por figuras de familiares que lutaram contra o sistema dominante.
1.1. Identifique-as e comente a sua importância na formação da personalidade de Marjane.

R: Os familiares que mais a marcaram foram, o tio e o avô, principalmente o tio que para ela era um herói por se ter mantido fiel aos seus ideais e ter lutado contra o regime instalado “Revolução Islâmica”.acabando por ser preso e assassinado pelos governantes do regime vigente.
Estas pessoas foram muito importantes na formação da personalidade de Marjane, com elas aprendeu a enfrentar as realidades daquele país.

1.2. A avó de Marjane é uma importante presença colorida ao longo do filme. Que valores representa esta personagem?

R: Esta personagem, a Avó, representa os valores éticos e morais, os valores da liberdade e da modernidade, viu-se quando desdramatizou o divórcio da neta, ao dizer que o primeiro casamento é um ensaio para o segundo e que os homens que a fizeram sofrer são uns parvalhões.
2. Para boa parte dos media internacionais, Marijane Satrapi criou um novo género cinematográfico: a "autobiografia animada". A artista gráfica transformou sua própria história em quatro volumes de banda desenhada, num filme de animação.
2.1. A partir da visualização do filme, elabore uma biografia resumida de Marijane.

R: Marjane Satrapi nasceu no Irão, nos anos sessenta, no seio de uma família que estava envolvida em movimentos comunistas no Irão, antes da Revolução Iraniana. Com nove anos de idade testemunhou a queda do Xá, o início da revolução islâmica e a guerra com o iraque. Sofreu com as grandes transformações e costumes no Irão. Com a ditadura religiosa imposta no Irão, Marjane vai para Viena onde fica durante 4 anos. Depois volta ao Irão, onde estudou artes plásticas na Universidade de Teerão e volta para a Europa, reside em Paris actualmente, onde trabalha como artista plástica. Ilustradora e autora de livros infantis.

3. Descreva o momento do filme que mais o (a) impressionou. Justifique.
O momento do filme que mais me impressionou, foi quando o tio de Marjane estava na prisão e a chamou, para lhe falar na convicção que tinha de que um dia o regime iria mudar e para ter esperança no futuro.
Formando: Adelino Cerqueira

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Turmas NS6 e NS9 foram ao cinema



“Persépolis” é a história comovente de uma menina que cresce no Irão durante a Revolução Islâmica. É através dos olhos da precoce e extrovertida Marjane, de 9 anos, que vemos a esperança de um povo ser destruída quando os fundamentalistas tomam o poder, forçando as mulheres a usar o véu e mandando para a prisão milhares de pessoas.
Inteligente e destemida, Marjane consegue fintar os “guardas sociais” e descobre o punk, os Abba e os Iron Maiden. Mas, quando o seu tio é cruelmente executado e as bombas começam a cair sobre Teerão durante a guerra Irão/ Iraque, o medo diário que invade o quotidiano do Irão torna-se palpável.

Realizadores: Marjane Satrapi e Vincent Aronnaud
2007 (95’) M12

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Sobre a Ponte da Misarela...


No dia 3 de Julho a turma NS6/7, conjuntamente com os seus formadores, foram conhecer a célebre ponte da Misarela(a ponte do Diabo).
Nestas paragens, ainda subsiste a ideia de que uma mulher decorridos que sejam dezoito meses após o enlace matrimonial e não tenha concebido, deve ir à Misarela , à noite, para obter um feliz sucesso. Ali, com o marido e outros familiares, espera que passe um viandante.Este é convidado a proceder à cerimónia do baptismo in ventri do futuro ser. Nesta cerimónia é feita a seguinte ladaínha:
Eu te baptizo
criatura de Deus
pelo poder de Deus
e da virgem Maria.
Se for rapaz, será" Gervás"
se for rapariga, será " Senhorinha".....

Também neste dia a turma teve a oportunidade de conhecer o célebre Padre Fontes, que na sua residência nos mostrou as suas inúmeras plantas medicinais, para todo o tipo de "maleitas".

Os formadores de CLC

Visita a Fojo do Lobo (Fafião) - turma NS6/7


Em fafião , pequena aldeia serrana que ainda vive de uma agro-pastorícia de subsistência, o elemento mais representativo da sua cultura rural é o Fojo do Lobo. É uma construção de raíz comunitária cuja finalidade era através de montarias organizadas conseguir a morte do lobo que punha em risco a existência dos rebanhos.
Esta visita fez parte do itinerário que a turma fez até Montalegre para conhecer a célebre ponte da Misarela, além de ter a oportunidade de conhecer a gastronomia da região (almoço típico) e ainda nos deliciamos com a presença do" não menos famoso" Padre Fontes.

A turma NS6/7
O formando: Adelino Cerqueira

terça-feira, 29 de junho de 2010

Visita de Estudo ao Centro Interpretativo de Carvalho de Calvos


No âmbito do Curso EFA, a nossa turma NS8 foi visitar o Centro Interpretativo do Carvalho de Calvos, na Povoa de Lanhoso.
A função desta visita era demonstrar em que consiste a agricultura Biológica e qual as suas vantagens para a sociedade. Esta visita foi dirigida pela Engenheira Natália, responsável pelo centro.
A Agricultura Biológica é um sistema de produção holístico, que promove e melhora a saúde do ecossistema agrícola, ao fomentar a biodiversidade, os ciclos biológicos e a actividade biológica do solo. Foram estas e muitas outras informações que nos foram transmitidas.
Também tivemos oportunidade de ver o carvalho mais antigo da Península Ibérica, com 500 anos de existência, como também imensas plantas que tinham características que desconhecíamos, mas que podem ser importantes para o nosso dia a dia, pois possuem fins medicinais, aromáticos e até culinários, como por exemplo o alecrim, caril, absinto, entre muitas outras.
Por fim tivemos oportunidade de visitar o edifício de apoio ao Centro, onde tinha muitas informações sobre a agricultura Biológica, como também sobre o Biólogo Gonçalo Sampaio, o qual contribuiu para os descobrimentos e a classificação do tão famoso carvalho. Também nos foi dado a conhecer o bar biológico do centro, em que tudo que era confeccionado naquele espaço era produto da agricultura biológica.
Gostei imenso desta visita, pois foram nos dados conhecimentos que nos deveriam ser muito úteis e essencialmente que nos servissem de exemplo, a agricultura biologia é um passo muito importante para o nosso futuro.
Clara Costa, Turma 8